quinta-feira, 9 de abril de 2009

As dificuldades do Sub-15


A equipe Sub-15 teve uma temporada difícil e bons resultados

A temporada de 2008 seria muito difícil para a equipe Sub-15. Mesmo com jogadores de alta qualidade, sabíamos que aquele time estava em preparação para o Campeonato Catarinense de Futsal de 2009. Apesar da ênfase constante a esse fato, quem está competindo não quer saber dessas coisas. E, como os resultados não vinham, alguns jogadores acabaram desestimulados. Outros, ainda, perderam o estímulo por atuar pouco. No fim, a equipe que planejamos não era bem a que tínhamos em mãos. Mas, ainda assim, era um time forte, que jogava de igual para igual com qualquer equipe do Estado. Só que vencer era outra coisa.
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Os bons resultados da primeira fase com campeonato fizeram a equipe Sub-15 supor que poderia chegar longe na competição. Veio o turno da segunda fase e as dificuldades começaram a aparecer. A equipe, que já não contava com o fixo Willian e nem com o ala Teteu – ambos foram para o Figueirense e sequer chegaram a atuar pelo Avaí-LIC – teve que viajar para Curitibanos, enfrentando um frio intenso e as equipes da Estrela Batistense (São João Batista), Colegial e os donos da casa. No primeiro jogo, um empate de 3 a 3 mostravam claramente que a rivalidade criada no ano anterior com os batistenses ainda se fazia presente. Para piorar a situação, uma derrota inesperada por 4 a 2 para o Colegial deixou a equipe em má situação. Que foi agravada depois de perder por 7 a 6 para Curitibanos.
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A palavra superação foi a ordem do dia durante as duas semanas que antecederam o returno, no ginásio do LIC. A psicóloga esportiva da equipe teve que trabalhar bastante. O diretor de futsal Iuri Schlüter chegou a criar um vídeo motivacional para empurrar os jogadores rumo a classificação. E deu certo. No primeiro jogo, uma boa vitória por 7 a 5 sobre a Estrela Batistense reascendeu as esperanças da equipe. No dia seguinte, o jogo mais difícil, a rivalidade doméstica contra o Colegial. E novamente a superação da equipe foi responsável pela vitória por 5 a 4. Faltava agora o temido jogo contra o Curitibanos. Era vencer ou vencer. E o Avaí-LIC venceu com sobras, por 9 a 5 com uma exibição de gala.
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Em julho, o Sub-15 viajou para Joinville. Teria que enfrentar o Bonja (Joinville), Hering (Blumenau) e o Forquilinhas. Novamente a equipe não começa bem a competição, perdendo por 6 a 4 para os donos da casa. Pela manhã, uma nova derrota, dessa vez por 5 a 2 para a Hering. Para manter-se vivo na competição, o time alvi-anil precisaria vencer seu próximo compromisso. Mas perdeu por 3 a 2 para o Forquilinhas e se complicou, mais uma vez.
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Após um mês de descanso e treinamentos, a equipe Sub-15 volta à quadra para enfrentar seus adversários, dessa vez em Blumenau, no ginásio da Hering. Seria preciso que se superassem mais uma vez, só que a história não se repetiu. Já no primeiro jogo, uma derrota por 4 a 2 para o Bonja reduziu as chances de classificação, pois seriam necessárias duas vitórias para entrar como o segundo melhor terceiro colocado geral. Não deu. A Hering se impôs e venceu por 5 a 3. No último jogo, ainda com alguma esperança de classificação, por desconhecer os demais resultados da rodada, o Avaí-LIC entra com tudo em quadra para vencer a sua última participação do Estadual 2008 por 7 a 3. O consolo é que acabou com vitória. Depois de fazer muitos cálculos e analisar os critérios técnicos, admitimos a desclassificação.
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A partir desse momento, uma nova onda de desânimo se abateu sobre alguns atletas, não acostumados com o perde-ganha do salonismo. Saíram da equipe os alas Leandro e Lucas Gabriel e o goleiro Otávio. O elenco ficou reduzido, já que a única competição a ser disputada até o final do ano era a Liga Atlética de Futsal e muitos não a prestigiaram da maneira como deveriam, já que se trata do segundo campeonato mais importante de Santa Catarina.
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Quem continuou com o grupo – felizmente a maioria – tinha firmado um compromisso: tentar o título da Liga a todo custo. Para conseguir isso, no entanto, era preciso superar um adversário dificílimo, a AABB de Florianópolis.

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